29/MAIO/2010
Conforme combinado, eram 8.00h estávamos a arrancar!
Apesar de ter enviado as rotas por mail ao João, ele não as tinha conseguido carregar no GPS. Aliás, só conseguimos resolver este problema já depois do Circulo Polar Árctico! Decidimos que tomaria eu a dianteira. Também até Biarritz já conhecia o trajecto, doutras incursões pela Europa. Primeiros quilómetros na estrada com a equipa completa e com um sol aconchegante.
Apesar de ter enviado as rotas por mail ao João, ele não as tinha conseguido carregar no GPS. Aliás, só conseguimos resolver este problema já depois do Circulo Polar Árctico! Decidimos que tomaria eu a dianteira. Também até Biarritz já conhecia o trajecto, doutras incursões pela Europa. Primeiros quilómetros na estrada com a equipa completa e com um sol aconchegante.
A saída de Burgos com solinho
Até à fronteira com França a auto-estrada é bastante sinuosa o que torna a condução muito divertida. Para além disso as paisagens são bonitas, havendo até uma zona onde se avista o Mar Cantábrico. Aproveitamos e abastecemos na última área de serviço espanhola antes da fronteira. O João tinha-me entregue no dia anterior uns auto-colantes alusivos à viagem que aproveitei para colar na PAN. A GSA já vinha toda vaidosa e engalanada desde Alcains.
A bonita e sinuosa auto-via do Cantábrico
A Tixa a ser "maquilhada"
Passada a fronteira o circo do costume: PÉAGE bahhh! Os franceses exploram ao máximo o facto de estarem no centro da Europa! É o país que mais nos “emagrece” a carteira na estrada! Numa viagem anterior tinha-me apercebido que se passasse nas portagens automáticas, apesar de ser mais rápido, pagava o mesmo que os carros enquanto se passasse nas manuais pagava um pouco menos. Valha-nos isso! Avisei o João, e continuamos viagem até Bordéus onde almoçamos numa área de serviço.
Aqui o S. Pedro apanhou-nos distraídos com as sanduíches e os refrigerantes e começou a lançar umas pinguinhas. Fizemo-nos à estrada e até Paris foi mais do mesmo. Auto-estradas monótonas, paisagens bonitas mas muito iguais e muita chuvinha. Mas nada que abalasse o espírito do grupo! A única coisa que "abalou" foram as calças do fato de chuva do João, em plena auto-route! Voaram, foi um ar que se lhes deu!
Aqui o S. Pedro apanhou-nos distraídos com as sanduíches e os refrigerantes e começou a lançar umas pinguinhas. Fizemo-nos à estrada e até Paris foi mais do mesmo. Auto-estradas monótonas, paisagens bonitas mas muito iguais e muita chuvinha. Mas nada que abalasse o espírito do grupo! A única coisa que "abalou" foram as calças do fato de chuva do João, em plena auto-route! Voaram, foi um ar que se lhes deu!
"Nisto passa um francês a esbracejar e a apitar, devia ser por causa das calças- dizia o João"
Antes uns bons quilómetros da capital francesa, vi uma placa que indicava a auto-estrada para Lille, talvez por uma circular, que nos desviaria do trânsito caótico parisiense. O GPS teimava que era em frente, eu tinha ideia que não, mas confiei na máquina!
Maldita hora que o fiz, pois a maquina levou-nos mesmo pelo centro de Paris! Até a Torre Eiffel vimos ao longe! Bem me lembrei do meu bom amigo Paulo ”House” Carvalho, que diz que não se pode confiar a 100% nos GPS’s, há que deixar uma percentagem para a nossa intuição! Felizmente, como era sábado e como os franceses demonstram grande respeito pelas motas, lá nos desenvencilhamos daquilo sem grandes dificuldades!
Maldita hora que o fiz, pois a maquina levou-nos mesmo pelo centro de Paris! Até a Torre Eiffel vimos ao longe! Bem me lembrei do meu bom amigo Paulo ”House” Carvalho, que diz que não se pode confiar a 100% nos GPS’s, há que deixar uma percentagem para a nossa intuição! Felizmente, como era sábado e como os franceses demonstram grande respeito pelas motas, lá nos desenvencilhamos daquilo sem grandes dificuldades!
A travessia de Paris
Não me canso de elogiar a atitude dos franceses em relação às motas: abrem literalmente uma faixa pelo meio dos carros para as motas passarem! Já li algures que também se não abrirem o pessoal das motas deita os retrovisores abaixo deliberadamente! Civismo ou receio é uma atitude a registar!
Neste dia não tínhamos hotel marcado. Havia que percorrer cerca de 2200kms de Burgos até Copenhaga, logo quantos mais fizéssemos, menos sobravam para o dia seguinte. Assim, 100kms depois de Paris, comecei a procurar no GPS, que nos indicou Roye como destino final.
Após uma primeira nega, lá encontramos o Royhôtel com disponibilidade. Rápida passagem pelos quartos para pousar as malas, jantar agradável no restaurante do hotel e depois de fumado o cigarrinho da praxe, o merecido descanso.
Neste dia não tínhamos hotel marcado. Havia que percorrer cerca de 2200kms de Burgos até Copenhaga, logo quantos mais fizéssemos, menos sobravam para o dia seguinte. Assim, 100kms depois de Paris, comecei a procurar no GPS, que nos indicou Roye como destino final.
Após uma primeira nega, lá encontramos o Royhôtel com disponibilidade. Rápida passagem pelos quartos para pousar as malas, jantar agradável no restaurante do hotel e depois de fumado o cigarrinho da praxe, o merecido descanso.
À chegada ao Royhôtel, após 1100Kms, a disposição era a melhor possível
Parece que estou a reviver novamente este dia...Obrigada pela partilha, nasceste para isto!!!
ResponderEliminarBeijinhos enormes
Só de pensar que já passa mais de um mês que cheguei até me dá nós no estômago! Parece que foi ontem que vivi tudo isto que o Filipe retrata e bem! :(
ResponderEliminarAh! Só um à parte! Este hotel tinha cama de casal!!! :) [deve ter sido dos poucos!!] He he...
ResponderEliminarLembro-me que estava animada mas cansada... adormeci enquanto o João passava as fotos para o disco externo e falava, via net, com alguns dos nossos amigos... entre eles a Ana Barata!
Viagem fantástica... muitos parabéns.
ResponderEliminarSim a França cada vez me parece mais um país que rouba descaradamente que lá passa e por acréscimo quem lá vive. A relação preço/qualidade é muito má desde os almoços às visitas turísticas e nas estradas... todas as auto-estradas são pagas exorbitantemente. Quando penso nos milhões de Europeus que, só no verão, se vêem na contingência de ter que cruzar aquele país, vejo isto como um grande negócio de exploração dos restantes Europeus.